TOTAL SHOCK 16

Aproveite a companhia do seu bebê e volte à forma

Patricia Zwipp




A jornalista testou exercícios por 12 semanas com sua filha durante a licença-maternidade



Depois do parto, todas as atenções são mesmo para o bebê. Mãe nenhuma se esquece da hora de amamentar, de dar banho, trocar a fralda, mudar de roupa. E muitas vezes, acaba se esquecendo de si mesma no quesito voltar à forma. E que tal o próprio bebê ser um aliado na ginástica, funcionando como pesinho para os exercícios? Utensílios e objetos também ajudam.

» Veja o passo-a-passo dos exercícios


Academias norte-americanas já desenvolvem aulas junto com as crianças. E a moda se espalhou por países como Canadá, Japão e Espanha. No Brasil, as academias ainda não aderiram, mas a jornalista Myrian Clark e o personal trainer José Alexandre Filho provaram que a prática dá resultado. Myrian percebeu que, de tanto carregar seus filhos gêmeos, ganhou braços mais fortes. Conversou com o professor de educação física sobre a possibilidade de malhar com bebês e, então, os dois investiram na ideia.

A jornalista testou um programa de exercícios de 12 semanas com sua terceira filha, Luísa, durante a licença-maternidade e aprovou o resultado. "Na primeira gestação, recuperei o peso, mas minha barriga era flácida e minha postura horrorosa. Estava tudo mole, menos os braços. Com os exercícios, fiquei com bom condicionamento físico e satisfeita com o corpo", diz. A experiência transformou-se no livro, Em Forma Com Seu Bebê (Myrian Clark, Editora Panda Books, 128 páginas, R$ 39,90).

A proposta da jornalista e do personal trainer é reduzir medidas sem abrir mão do tempo com o bebê. Para isso, basta transformar os objetos da criança em acessórios esportivos. Pacotes de fraldas, potes de lenços umedecidos e brinquedos se transformam em halteres. O berço, o carrinho e o bebê conforto também entram na lista de equipamentos da sua academia particular.

Pesinho
E o pequeno, como participa da história? "O desenvolvimento proporcionado aos músculos por erguer e se movimentar segurando o bebê segue o mesmo princípio da musculação das academias. Os pequenos aumentam de tamanho e peso e favorecem o desenvolvimento muscular como qualquer outro programa que evolui com incremento de carga", explica o professor José Filho.

Para trabalhar o tríceps - o famoso músculo do tchau -, por exemplo, basta deitar de barriga para cima e segurar o bebê pelas axilas com os braços estendidos. Depois, flexione os braços em direção ao solo afastando os cotovelos. No entanto, não basta fazer exercícios isolados. É preciso seguir uma série de atividades, em que as repetições aumentam gradualmente. Além disso, ginástica não faz milagre. Tem de ter como aliada a alimentação balanceada.

Aos 3 meses
É importante lembrar que a criança só entra ativamente no programa elaborado pelo professor José Alexandre Filho na sua terceira etapa. "Aos três meses de idade, em manipulações simples e sem risco", esclarece o professor. Na primeira, a mãe malha enquanto a criança dorme. Depois, o bebê se transforma em espectador e se diverte assistindo. Parar no meio de uma série para atender a algum pedido do filho não compromete a eficiência do exercício, de acordo com o personal trainer.

Vale lembrar que a proposta é satisfazer a mãe e o bebê e aumentar o vínculo entre eles. "Tem de respeitar o tempo da criança. Se estiver com sono, irritado ou acabou de mamar, deixe-o tranquilo, pegue um objeto com peso equivalente e faça o exercício", ressalta Myrian.

Dedicação
Para recuperar a auto-estima e deixar o corpo em forma, Myrian seguiu a proposta do professor de educação física à risca, com três sessões de musculação e três de caminhadas com Luísa no carrinho, além de alongamentos. Portanto, sobrava apenas um dia de descanso.

Quem acredita que ela conseguiu cumprir a meta só porque já praticava esportes está muito enganado. Era uma sedentária assumida. O segredo é ter força de vontade e não desistir. "Eu acordava e já vestia a roupa de ginástica. Na hora que tinha uma folguinha, tinha de estar pronta. Por exemplo, amamentava e, enquanto ela dormia, aproveitava para me alongar", conta.

Myrian gostou tanto da experiência e do resultado que passou a reservar tempo para colocar o corpo em ação após o fim da licença-maternidade. "Incluí essa história na rotina da família. Enquanto meus filhos fazem natação, faço hidroginástica. Enquanto andam de bicicleta, vou correndo atrás deles", conta.

A modelo Simone Argiles, 28, também colocou à prova a eficácia dos exercícios com o filho. Durante três meses, se dedicou ao bebê e aos exercícios. "Achei que fosse fácil por ser com objetos de criança, mas não é. Senti trabalhar bastante o músculo. Havia engordado 13 quilos e perdi uns 15". Ela já não descuidava da forma, mas atribui a essa série de exercícios o corpo bem definido. "Além da parte estética, é muito bacana ver o filho interagindo. Ele se divertia muito com os movimentos".

Autorização médica
Atividade física é importante para as mamães no pós-parto assim como para qualquer outra pessoa. No entanto, é preciso ser liberada por um médico e seguir suas recomendações.

Geralmente, as mulheres que tiveram parto normal e sem corte no períneo podem começar a se exercitar assim que se sentirem dispostas, de acordo com o chefe da clínica obstétrica da Faculdade de Medicina do ABC, Mauro Sancovski. "Com corte, normalmente, após dez dias. Quem passou por cesárea tem de esperar mais, por volta de 30 a 40 dias."

Estar apta para suar a camisa não significa passar o dia inteiro malhando para se livrar rapidamente das gordurinhas indesejáveis. "A volta tem de ser gradativa, com caminhadas, alongamento. Fuja de exercícios de impacto e movimentos bruscos", diz Sancovski.

Além de ajudar na recuperação da musculatura abdominal, a atividade física é importante para a postura das mamães. "Durante a gestação, a coluna vai encurvando e a mulher passa a andar com as pernas mais abertas. Malhar ajuda a evitar dores e a voltar à postura normal mais rápido", explica o médico.

Durante a gravidez, também é valido investir na malhação, com o aval do obstetra, é claro. "Aconselho a hidroginástica, porque é uma atividade completa. Relaxa a musculatura e trabalha o fortalecimento. Também estimula a circulação, evitando inchaços, e diminui o peso nas articulações", aconselha a professora de educação física Andrea Faria, da Fórmula Academia.

Outro detalhe que merece atenção é o períneo. Essa região, que nada mais é que o espaço entre o ânus e o órgão sexual, precisa ser exercitada em todas as fases da vida, inclusive após o parto. "Se não for, depois que a criança nasce, pode não voltar ao normal. É fundamental exercitá-lo sempre para não ter queda de bexiga, incontinência urinária", esclarece o médico.

A dica do livro Em Forma Com Seu Bebê é alternar dois exercícios com dez repetições cada. Primeiro, contraia (puxe para dentro do corpo) e segure o períneo por 15 segundos e, depois, solte-o. Em seguida, faça a mesma atividade com movimentos mais rápidos. Execute-os, ao menos, três vezes por dia.

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O alongamento serve para prevenir lesões?















MATÉRIA PUBLICADA NA REVISTA SUPER INTERRESSANTE No 261





O alongamento serve para prevenir lesões?

Todo mundo sabe que a flexibilidade é boa para os corredores, certo?
Lamentavelmente a pesquisa médica não está de acordo.

Aconteceu 10 anos atrás no encontro anual do Colégio Americano de Medicina Esportiva: eu estava assistindo uma apresentação sobre "Alongamento e Lesões de Corredores", e o apresentador ficava debochando da Revista Runner's World. Seus dados sobre os maratonistas de Honolulu indicavam que os corredores que se alongavam sofriam lesões com mais frequência do que aqueles que não se alongavam. Depois de cada um de seus slides estatísticos ele projetava páginas da Runner's World com artigos tais como "Os 9 Melhores Alongamentos para Corredores". A mensagem era clara: Os editores desta revista devem estar perdidos no espaço.

Nos dias de hoje, à medida que a população de corredores aumenta cada vez mais, a questão do valor do alongamento é mais importante do que nunca. Não é de se estranhar que um relatório recente do Centro de Controle de Doenças (CCD) tenha recebido tanta atenção. Ele também colocou em dúvida a efetividade do alongamento, concluindo: "Não há evidência suficiente para endossar ou descontinuar a prática de alongamento antes ou depois da corrida para evitar lesões entre atletas competitivos ou recreativos".

Para produzir o relatório "O Impacto do Alongamento no Risco de Lesões Esportivas: Uma Revisão Sistemática da Literatura", o autor, Dr. Stephen Thacker, M.D. e seus colegas esmiuçaram cerca de uma centena de outros estudos médicos sobre o assunto. Suas conclusões mais importantes: O alongamento aumenta a flexibilidade; os estudos de mais alta qualidade indicam que esse aumento de flexibilidade não impede lesões; poucos atletas necessitam de flexibilidade extrema para para conseguir sua melhor performance (talvez apenas ginastas e patinadores); e mais lesões seriam evitadas com melhor aquecimento, com treinamendo de força e exercícios de equilíbrio do que com alongamentos.

Ian Shrier, M.D., um ex-presidente da Sociedade Canadense de Medicina Esportiva tem trabalhado com a literatura sobre alongamento desde o início dos anos 90. Num "paper" intitulado "Alongamento Antes do Exercício não Reduz o Risco de Lesão Muscular", o Dr. Shrier cita 5 motivos pelos quais não se deve esperar que o alongamento funcione. Entre eles: O alongamento não modifica a atividade excêntrica do músculo (quando um músculo se contrai e expande simultâneamente, como numa corrida em descida), o que se acredita ser a causa da maioria das lesões; o alongamento pode produzir dano a nível esquelético; e o alongamento parece mascarar a dor muscular, o que pode fazer com que o atleta ignore este importante sinal de pré-lesão. Ele conclui: "A ciência básica e a evidência clínica atual sugerem que o alongamento antes do exercício tem mais probabilidade de causar uma lesão do que preveni-la.

Isso certamente é um choque para muitos corredores. Numa pesquisa recente da Runner's World Online, 89 por cento dos respondentes disseram que eles tentam fazer do alongamento um componente regular de seus programas. O alongamento funcionou para eles, então por que eles deveriam parar de alongar? "Eu estava sem poder correr por causa de uma lesão na Banda Iliotibial, mas o meu personal trainer ensinou-me alguns novos alongamentos", escreveu um corredor. "Desde então eu não tive mais problemas". Muitos outros corredores se alongam simplesmente porque parece bom.

É fácil de se entender porque a flexibilidade tem admiradores. Eu quero ser flexível - não rígido - em minha vida, especialmente no meu modo de pensar. Também, nós todos sabemos que os edifícios altos e as pontes extensas são construídas para serem flexíveis. Sua flexibilidade aumenta sua resistência em face de furacões e terremotos. Nenhuma dúvida: Flexibilidade é uma coisa boa.

Isso até que você considere o relacionamento dos corredores com "mobilidade", que é uma outra palavra para flexibilidade. Corredores tentam evitar muita mobilidade. Nós usamos complementos ortopédicos (palmilhas, etc.) nos sapatos de corrida para evitar pronação excessiva. Nós usamos faixas nos joelhos para evitar movimentos laterais. Nós fazemos exercícios abdominais para enrijecimento da região central do corpo. Flexibilidade parece uma grande idéia, mas para os corredores tem desvantagens claras.

A melhor pesquisa sobre alongamentos e prevenção de lesões foi feita com recrutas militares. O treinamento militar tem muito em comum com o exercício, e o exército tem um enorme interesse em manter as lesões num nível mínimo. Em um estudo, intitulado "Treinamento Físico e Lesões Relacionadas ao Exercício" um time de pesquisa do exército americano descobriu que os trainees com a maior e a menor flexibilidade apresentam as mais altas taxas de lesões. Eles tinham, respectivamente, 2,2 e 2,5 mais probabilidade de sofrer uma lesão do que os trainees com flexibilidade média. Aparentemente, quando se trata de flexibilidade e lesoões, não tente dar o máximo de si. Procure um ponto médio.

Surpreendentemente, o mais conhecido time de alongamento para corredores nos Estados Unidos, a dupla pai-filho Jim e Phil Wharton, concorda com as conclusões da pesquisa médica. "Nós nem mesmo usamos mais a palavra 'alongamento'", dizem os Wharton. "Ela evoca uma imagem de um alongamento estático - de manter um alongamento imóvel por um tempo excessivo, como a tensão criada por um cabo de guerra. Isto na realidade pode enfraquecer a ligação músculo-tendão".

Os Wharton fomentam o método AI ("ativo, isolado") de exercícios de flexibilidade. Nesses exercícios o músculo e junta são levados suave e progressivamente a um ponto de leve tensão, a tensão é então imediatamente relaxada e o exercício é repetido 10 vezes. Não se "segura" o alongamento estaticamente por 10 a 30 segundos. "Este método favorece a circulação do sangue e lubrificação das juntas", dizem os Whartons, cujos fãs incluem Deena Kastor, Alan Webb e Khalid Khannouchi.

Desde que os corredores mais velhos parecem ter muito a ganhar com o alongamento, eu conversei com Ed Whillock, que no outono passado se tornou o primeiro corredor acima de 70 anos a completar uma maratona em menos de 3 horas. Mas Whitlock tem medo de ser um mau exemplo. Ele não faz alongamentos. "Eu obtenho o melhor retorno no meu tempo acumulando milhas", diz ele. "Eu não estou dizendo que o alongamento é ruim. Nós temos de encontrar nosso próprio caminho. Mas você pode alongar muito e se lesionar".

O Dr. Thacker do CCD concorda. "Se o tempo que você gasta se alongando", diz ele, "tira o tempo de alguma coisa mais - mais corrida, treinamento de força ou exercícios de estabilidade - então seria preferível gastar esse tempo naquela coisa mais".

Ou escolha o caminho do meio: Alongue-se à noite enquanto você está assistindo TV. Eu gosto da abordagem dos Wharton, onde você se mantém em movimento através dos seus alongamentos - neles e fora deles. Isso parece uma maneira natural se fazer você se sentir melhor. E não vai impactar seu tempo de treinamento.

Fonte: Amby Burfoot - Artigo publicado na ed. de outubro de 2004 da revista Runner's World - traduzido por Fernando Soeiro

7 desafios de uma nova mãe



Com a chegada do bebê, você vai descobrir que, sim, é normal sentir-se feia, com medo e até ter vontade de estrangular seu marido. Mas saiba que é possível contornar essas situações


Por Deborah Bresser I Produção Fátima Santos


A mulher que durante nove meses acariciou uma barriga nunca mais será a mesma. Você era filha, era esposa, era profissional, era atleta, era sarada, era, era, era... A partir do primeiro parto, será mãe. Aquele olho no olho assim que o bebê chega é um furacão emocional. Devastador. Passado o susto, depois que você vai para o quarto e tenta entender o que aconteceu, lá vem ele, do berçário, com aquela roupinha que você escolheu para ser a primeira da vida dele.

Pegar um filho no colo pela primeira vez é um choque. Como cabia? Como estava aqui dentro até agora há pouco? Logo, ele vai derrubar a primeira mentira que você ouviu a vida toda: quem falou que a gente não nasce sabendo? Ofereça o peito a seu filho e você descobrirá que os filhotes de humanos podem, sim, vir com o chip da amamentação prontinho. Mas atenção: nem todo bebê pega o peito de primeira, e esse é só um dos mitos e desafios que esperam uma mãe fresca.

Diante do primeiro filho, uma muralha de inseguranças se ergue. Seu corpo é outro. Sua rotina é nova. “Até aquela criatura é ao mesmo tempo tão íntima e tão estranha, tão você e tão decididamente outra pessoa”, como bem explica a psicoterapeuta Lídia Aratangy. Natural, portanto, que você se depare com dúvidas diárias e que, em alguns momentos, queira sair gritando em busca de ajuda. Nessas horas, respire fundo. A seguir, um manual de sobrevivência para você vencer os sete principais desafios desses primeiros dias.

1. Ele precisa mamar!

Que o leite materno é o melhor alimento para um humano recém-nascido não há dúvidas. A comunidade médica, a família, os amigos, todo mundo recomenda, praticamente exige, que a mulher que deu à luz amamente seu bebê. Mas as perguntas parecem não ter fim. Terei leite? Meu leite será forte? O bebê vai conseguir sugar? Fisiologicamente, a possibilidade dessas preocupações se tornarem realidade é bem pequena. O vilão é o estado emocional da nova mãe. O nervosismo e a ansiedade podem influenciar a produção do leite ou o comportamento do bebê. E a mãe tensa por não conseguir amamentar não fará bem nem a ela, nem ao bebê. A mamadeira, nesses casos, pode ser aliada. Já as que conseguem o encaixe perfeito vivenciam momentos inesquecíveis.

O que fazer?

“Um ambiente tranquilo contribui para a amamentação fluir naturalmente. A mãe que se sente apoiada pela família, principalmente pelo marido, desenvolve mais segurança para acreditar que está apta a amamentar seu filho”, diz a psicóloga Denise Magalhães Scudeler, mãe de três filhos. Segundo ela, o período da amamentação é a fase de adaptação entre mãe e bebê e requer disponibilidade integral da mulher às novas descobertas.

2. No meio do caminho tem um marido

Ser mãe fez de você uma pessoa mais doce, mais apaixonada pela vida e, surpresa, com uma imensa vontade de se livrar do marido em algumas situações. Muitas jovens mães pensam em pedir divórcio pelo menos uma dúzia de vezes... ao dia. E isso é absolutamente normal. Noites maldormidas, choros constantes, preocupações, descontentamento com o corpo, cuidados com a casa são apenas alguns exemplos que deixam a nova mãe “à beira de um ataque de nervos”. Muitos maridos simplesmente não entendem o trabalho que dá cuidar de um bebê 24 horas, sete dias por semana. Juntem-se uma mulher estressada e um marido pouco compreensivo e o resultado será uma “explosão” no relacionamento. Nos primeiros três meses após o nascimento do bebê, a relação entre mãe e filho permanece quase tão fechada quanto antes, o que pode ser difícil para o casal. Cabe à mulher permitir que o marido participe desta nova fase.

O que fazer?

“O melhor que o marido pode fazer é ajeitar a almofada, trazer um copo d’água e sumir nos intervalos”, brinca a psicoterapeuta Lídia Aratangy, que considera muito bem-vindo o novo exercício da paternidade. “Pai que dá banho, que põe para arrotar, que derrubou o tabu de que o bebê é só da mãe. Mas ele tem o jeito dele de cuidar do filho, que não é o dela, um jeito masculino de dar banho, de trocar fralda.” A única maneira de desenvolver isso é poder errar sossegado, sem ouvir um pito a cada deslize do exército de mulheres que costuma rodear o bebê: a mãe, a avó, a babá, a madrinha... O homem também pode ser um excelente leão de chácara para filtrar visitas e palpiteiros, e fazer o possível para manter mãe e bebê mais sossegados.

3. Eu ainda sou mulher

Sua principal função e seu objetivo de vida ao se tornar mãe é cuidar do bebê. Esse é o pensamento que toma conta de você no pós-parto e que permanecerá por muito tempo, pois é dessa forma que você se vê. Mas peraí. A primeira providência ao chegar em casa com um bebê no colo é ajustar a sua rotina. Logo você vai perceber o horário que ele desperta, quanto tempo leva mamando e quanto sobra pra você, entre uma mamada e outra, tomar um banho, se arrumar, colocar uma roupa confortável e se cuidar. Nada de ficar de pijama o dia todo. Não foi só seu corpo que mudou, mas seu universo ficou diferente. Só que você não pode se descuidar de você. Num primeiro momento, o corpo está preparado para a maternidade, não sobra muito espaço para a sensualidade. É preciso dar um tempo para isso, um tempo que tem mais a ver com etapas a serem vencidas do que com dias, meses, semanas. A nova mãe deve preocupar-se em cultivar seu papel de esposa e de mulher. E encontrar espaço para fazer coisas que lhe agradam, como ir à academia, ao cabeleireiro, estudar – além de encontrar um tempinho para namorar. Esse é um caminho em direção à felicidade própria e da família.

O que fazer?

“Este não é o momento de estar pronta para seduzir, mas está longe de ser o momento de se descuidar. É a hora da soberania absoluta, da intimidade. Quando a mulher se cuida e se curte nesta fase, sai dela mais forte e bonita, com a autoestima fortalecida”, afirma a consultora de imagem Sabina Donadelli. Para a psicóloga Denise Magalhães Scudeler, o diálogo entre o casal é fundamental neste período. Afinal agora existe entre você e seu marido uma aliança a mais. Além de amigos e amantes, vocês são cúmplices na formação de um ser humano. É através dessas coisas que um casal se mantém vivo e estimulado, condições indispensáveis para que a paixão se reinstale e floresça. Tudo o mais é conversa fiada para vender margarina, xampu e desodorante.

4. De mal com o espelho

Angélica, Fernanda Lima, Carolina Dieckmann e outras famosas, como as gringas Halle Berry, Nicole Kidman, Katie Holmes e até Jennifer Lopes, passam às mulheres comuns a impressão de que os quilos ganhos com a maternidade desaparecem miraculosamente – ficam praticamente na sala de parto. A imagem de mães recém-paridas esbeltas e elegantes abala a autoestima de qualquer cidadã normal, que engorda com a gestação e convive com o inchaço, os seios fartos e o excesso de abdome ainda por um bom tempo. A maioria leva por volta de um ano para que o corpo volte ao original, ou seja, para que entre nas roupas. Ainda assim, a recuperação daquele corpo perdido dependerá da disposição e do tempo que você poderá destinar aos exercícios, que só devem ser retomados após liberação médica. Para piorar, a fase da amamentação dá uma fome danada e não é hora de fazer restrição alimentar. A boa notícia é que amamentar gasta uma caloria louca!

O que fazer?

Assim que o seu médico liberar, comece a fazer ginástica, e em casa mesmo. Há livros e vídeos com sugestões de exercícios para todo tipo de mulher – de pilates à aeróbica. Passear com o bebê por 30, 40 minutos é uma das primeiras recomendações. Além de alongamento, séries musculares e agachamentos, a alimentação equilibrada é fundamental. “É indicado que a jovem mãe coma de quatro a cinco frutas por dia, que servem para quebrar o jejum, ativar o metabolismo e fornecer caloria de excelente qualidade”, diz a nutricionista Cínthia Perine. Outra dica é iniciar o dia com sucos verdes e associar a semente de linhaça dourada, que é fonte de ômega 3 e ajuda a reduzir a gordura abdominal. Para dar uma boa secada, corte o açúcar branco, mas não faça grandes restrições. Ah! Um último conselho: só mude o corte de cabelo se você realmente estiver com vontade. Aquela máxima de que você precisa ter cabelos curtos para ficar mais prático é para quem precisa de desculpa para o desleixo!

5. E o meu emprego?

Essa é uma das questões mais complicadas no pós-parto. Durante a licença-maternidade, as mulheres que trabalham costumam virar um poço de insegurança, com medo de ficarem para trás, de não se atualizarem sobre as novidades de suas áreas de atuação e, pesadelo dos pesadelos, de serem substituídas para sempre. Os especialistas em recursos humanos, porém, garantem: se você tinha a confiança do chefe e dos colegas antes de ficar grávida e durante a gravidez, o fato de ficar fora na licença não significa que será substituída. Até porque é difícil conseguir bons profissionais. Ao final da licença, uma nova dúvida pode aparecer. Aquelas que têm a opção de escolher entre voltar a trabalhar ou trocar a carreira pela maternidade raramente sabem qual é a melhor opção. Ficar, para quem sempre trabalhou, pode dar uma sensação de isolamento. Ir exige suportar uma culpa gigantesca, de quem sabe que vai abrir mão de momentos preciosos. Quem precisa voltar e não tem escolha terá de aguentar aquele aperto no coração que dá olhar aquele ser de 4 ou 5 meses, totalmente dependente, e ter de resolver com quem ele vai ficar.

O que fazer?

Para que você não se sinta tão fora do ninho quando voltar, Camila Mariano, consultora de RH do Grupo Catho, aconselha acompanhar o movimento do mercado, aproveitar para fazer algum tipo de curso online e manter contato com os colegas de trabalho, para saber o que está havendo na empresa. “Não significa trabalhar em casa, mas apenas ter conhecimento básico do que está acontecendo, até para ficar mais tranquila.” Mudar de emprego, alternativa que algumas mães cogitam, especialmente pensando em mudanças de carga horária, deve ser feito com calma. “Se você está bem, mudar pode gerar estresse desnecessário. Você terá de recomeçar, conquistar espaço e, para se livrar de um problema com carga horária, poderá arrumar outro pior.” Se houver possibilidade, tente negociar um horário flexível, mas é importante saber que a cultura da empresa não vai mudar só porque você teve um bebê. E que ninguém se engane: o preconceito com mães que têm filhos pequenos ainda é forte. No último levantamento da Catho sobre objeções à contratação, foram ouvidos 4.100 selecionadores e, para 48% deles, mulheres com filhos pequenos ficam fora da disputa.

6. Eu não tenho o que vestir

A máxima feminina mais repetida na frente do armário, por mais abarrotado que esteja, nunca foi tão válida como no pós-parto. Sair da maternidade com vestido de gestante é desagradável. Mas é comum. Nos primeiros dias, suas roupas de antes da gestação não vão entrar – e talvez demore um tempo para isso acontecer. Primeira providência: nada de desespero. Lembre-se de que é uma fase passageira. Assim, continue com as calças da gravidez, pois disfarçam a barriga e são confortáveis. Camisas com abertura também são ótimas aliadas da amamentação. Uma coisa é certa: você não precisa viver de camisetão e legging.

O que fazer?

Não descarte as roupas que você usou na gravidez, mesmo que não suporte mais olhar para elas. “Pergunte ao médico se você pode usar cinta. Eu usei e achei que dava mais segurança”, diz a consultora de estilo Christiana Francini, autora do livro Grávida com Estilo – Um Manual de Como se Vestir na Gravidez (Ed. Alegro). Outra dica: aproveite suas formas. Invista nos decotes, já que todo seio de mãe nova é farto. Eles ajudam a desviar o foco da barriga. Conforto é a palavra de ordem. Vestidinhos soltos também são válidos, mas esqueça o decote império, aquele que marca a linha abaixo do peito. Ele vai deixar você parecendo ainda grávida. Nenhuma jovem mãe deseja ouvir aquele “Quando vai nascer?” depois que o bebê já chegou... Último toque: sapatos. Os saltos ajudam a realinhar a coluna, mas deixe os altos para usar de vez em quando. Carregar bebê no colo pede pés no chão.

7. Em busca da perfeição

Ser mãe. Você acha que vem se preparando para isso desde que nasceu, que uma mulher só se completa na maternidade e tem de amar o seu bebê acima de todas as coisas. Para onde quer que você olhe, só vê imagens que abordam o lado festivo, o lado luminoso da maternidade. Falam muito da glória de ser mãe, mas deixam pouco espaço para as angústias da maternidade, para o peso da responsabilidade colocado sobre seus ombros (frágeis, muito frágeis!), para a sensação de injustiça que, às vezes, sufoca. Muitos se calam nesta hora. Muito provavelmente você não está se achando nada sublime, nada completa, muito pelo contrário: se cobra, sente-se culpada, incompleta, imperfeita e incompetente. Esqueceram de dizer que você se preparou para ser mãe daquele bebê que inventou. Não este, com vontades próprias, encrencas, necessidades que só ele tem e você terá de adivinhar. Cobrar-se demais, não só neste período, mas durante toda sua vida daqui para frente, não vai fazer bem nem a você nem ao seu filho. Conformar-se com suas limitações e tentar corrigir algumas dificuldades que for constatando pelo caminho farão muito melhor para toda a família.

O que fazer?

“O ‘ideal de mãe’ é o que conseguimos fazer do nosso jeito, é o que está naquele exato momento ao nosso alcance; buscar a perfeição, muitas vezes, nos deixa paralisadas para realizar as pequenas coisas importantes na vida dos nossos filhos”, diz a psicóloga Denise Magalhães Scudeler. Para a terapeuta familiar Juliana Morillo, o medo de não ser uma boa mãe, uma boa esposa, uma boa profissional, uma boa filha, traz como resultado o chamado “complexo da perfeição”. “Após a chegada do filho, as tarefas só aumentam e a ‘mulher perfeita’ se sobrecarrega até o ponto de não aguentar mais, que geralmente é caracterizado por um quadro de depressão ou de estresse intensos.” Perfeição não existe. Portanto, assuma que pode errar, que pode ficar cansada, que pode não querer algo. Tudo isso é sinal de maturidade. E não se acanhe: peça ajuda ao marido, mãe, sogra ou alguém de confiança. É um primeiro passo para livrar-se da busca da perfeição.

André Spinola e Castro " Assim que Manu nasceu, fiquei perdida. Tinha medo de machucá-la, de deixá-la cair. Tomava muito cuidado ao pegá-la no colo... Mas meu grande desafio foi amamentação. Minha mama machucou. No começo, chorava de dor ao dar o peito. Apesar disso, nem pensava em desistir, pois sabia da importância do aleitamento materno. A solução foi tirar leite e dar na mamadeira até o bico curar.”
Ariella Cristine Cabezas Piffer, 23 anos, estudante de arquitetura, mãe de Manuella, 2

André Spinola e Castro “ No primeiro mês com a Lotus, foi difícil conciliar bebê, marido e casa. Não tinha tempo para nada! Sem contar que me sentia horrível, não queria ver ninguém. Me escondia do espelho, pois me sentia feia e gorda. O pior era continuar usando as batinhas e calças de grávida depois de dar à luz. Como demorei para emagrecer, o jeito foi esperar para voltar a usar minhas roupas antigas.”
Jang Hui Hsin, 30 anos, publicitária, mãe de Lotus, 1 ano e 4 meses

André Spinola e Castro " Quando engravidei pela primeira vez, tinha 21 anos. Estava na faculdade e abri mão de muitos convites. Na segunda vez, aos 26 anos, estava em ascensão profissional. Trabalhava como decoradora e me sentia realizada. Meu ex-chefe não encarou bem a novidade. Para ele, foi como se eu estivesse largando os projetos. Mudei de emprego e comecei a me perguntar com quem iria deixar meus filhos. Foi difícil. É preciso confiar totalmente na babá para voltar a trabalhar sem dramas.”
Priscilla de Vitto, 31 anos, decoradora, mãe de Giovanna, 9, e João Pedro, 4


Agradecimento a You
Fontes: José Alexandre Filho, personal trainer; Camila Mariano, consultora de RH; Doris Barg, da Mammy to Be, espaço de atendimento integral à gestante e pós-parto


NO PROGRAMA CURTINDO SÃO PAULO, A ENTREVISTADORA SUSANA ANGELONI RECEBE A JORNALISTA MYRIAN CLARK, AUTORA DO LIVRO "EM FORMA COM SEU BEBÊ". O LIVRO MOSTRA UM PROGRAMA DE 12 SEMANAS PARA VOLTAR A BOA FORMA ELABORADO PELO PROF. JOSÉ ALEXANDRE FILHO,BRO.

PERNAS PRA SAMBAR por Marcelo Diório

São no máximo 65 minutos, mas para aguentar o remelexo dos quadris na
avenida as pernas precisam estar em grande forma. A um dia para o início da folia certamente não dá mais tempo de ganhar aquela circunferência nas coxas que agora exibem algumas madrinhas de bateria, mas ter pernas durinhas é uma meta que muitas mulheres buscam. Pernas são vilãs... têm celulite, têm estria, têm flacidez.

Com dedicação - e orientação - é possível reverter esses pesadelos, ou nem deixar que apareçam. A empresária Patrícia Duarte exibe, aos 41 anos, pernas de fazer mocinhas babarem de inveja. “Treino há dez anos, e há três faço trabalho com personal. Notei uma mudança significativa e acho que não estaria assim hoje se não treinasse. E faço por mim, o importante é estar bem consigo”, diz.

O personal trainer Fernando Piva, 36 anos, que foi tricampeão paulista,
bicampeão brasileiro e campeão sul-americano de levantamento de peso, é quem orienta Patrícia, aluna da Pelé Club do Itaim. Com 20 anos de experiência (sim, ele começou como estagiário, aos 16 anos, na Academia Nautilus), o professor garante que a disciplina dela faz toda diferença. “Ela não falta”, conta. E Patrícia não mora na academia, viu
gente. “Treino uma hora, depois saio correndo para o trabalho”, diz.

Com exclusividade para aos leitores do Blog da Revista, Piva montou um treino básico para quem quer aumentar as coxas, o bumbum e as pernas. “Deve ser feito em 45 minutos, duas vezes por semana, em dias intercalados”, explica. Resultados? “A partir da 12ª semana eles começam a aparecer”. E adeus celulite, flacidez...

O passo-a-passo do pernão
Os músculos da coxa são os maiores e mais potentes de todo o corpo. Aqui você poderá ver um exemplo de treino de coxas, pernas e gluteos, para
aumentar o volume. O treinamento é dividido em duas fases, com ntervalo de 2 dias. O treino A dá enfase aos anteriores da coxa. O treino B, aos
posteriores da coxa. Alongamentos (11) devem ser feitos no início e no fim do treino.

Treino A
1. Agachamento livre 1x15, 1x10 4x8
2. Leg press 45 graus (aberto) 5x8
3. Cadeira extensora 4x8
4. Cadeira adutora 4x10
5. Panturrilha sentado 4x20

Fotos: Tiago Queiroz/AE

Fotos: Tiago Queiroz/AE

Treino B
6. Leg press smith 90 graus 1x15 1x 10 4x8
7. Afundo smith 5x8
8. Cadeira flexora 4x8
9. Mesa flexora 4x8
10. Leg curl unilateral 3x10 + Panturrilha no dip chin 4x15 non stop (sem intervalo)

Fotos: Tiago Queiroz/AE

Fotos: Tiago Queiroz/AE

por Deborah Bresser

Contatos:
Prof. Fernando Piva
email:fernandopiva.personal@hotmail.com
cel:: 11 78674848

MANTER A FORMA PODERÁ SALVAR A SUA VIDA!!!
Pesquisas científicas comprovam
que mais da metade dos fatores
de risco das mortes por problemas
cardíacos relaciona-se com
características presentes na vida
moderna. Os atuais modos de vida
também são responsáveis pela metade
dos casos de morte por acidentes
vasculares cerebrais, e por
mais de um terço dos fatores determinantes
de casos de câncer. A
atividade física, combinada com
uma alimentação adequada e uma
maneira suave de conviver com situações
de tensão e ansiedade evita
a totalidade dos males ditos modernos.
Não é à toa que a Organização
Mundial de Saúde (OMS)
considera a atividade física como
fator primordial na melhora do bemestar
físico, emocional e social. Ela
também eleva a auto-estima.
Muitas pessoas recorrem a medicamentos
para restaurar a energia
perdida no dia-a-dia. Na maioria
das vezes estas drogas causam
dependência. A atividade física,
além de aliviar o estresse, faz o organismo
liberar o beta-endorfina,
conhecido como o hormônio do
bom humor, por causa da sensação
de bem-estar que provoca. Ele
também ajuda a melhorar o sono e
provoca a conhecida sensação de
relaxamento que vem logo após o
final da atividade física.
A atividade física promove a
produção de substâncias positivas
pelo organismo, tais como, LDL,
catecolaminas, aminas e serotonina,
entre outras, eliminando as substâncias
negativas, como o HDL, melhorando
todo o sistema cardiovascular.
Nos diabéticos, a atividade
física leva à queima de açúcar, catalisando
a insulina produzida pelo
organismo ou a artificial.


A VIDA COMEÇA AOS 40 por Deborah Bresser





Depois de criar um programa de 12 semanas para o pós-parto da jornalista
Myrian Clark, empreitada relatada no livro ‘Em forma com seu bebê’ (Panda
Books), o personal trainer José Alexandre Filho
(www.altaperformanceonline.com) prepara outro lançamento: ‘A Vida
começa aos 40’, em que ele apresenta o programa que criou para essa faixa
etária. São 16 semanas com treinos de alta intensidade, que trabalham no
linear anaeróbico. A primeira ‘cobaia’ foi o empresário Daniel Santana
Nunes, de 42 anos, que mudou muito, “em tudo”, segundo ele. O livro será acompanhado de um DVD e já é possível conferir uma prévia do trabalho em vídeo :





“Tudo depende de estímulo. O programa muda a estrutura da célula de gordura”, avisa. Isso é conseguido por treinos de alta intensidade, que trabalham no linear anaeróbico, com
déficit de oxigênio. “Promovo esse estímulo para aumentar o metabolismo e
para que ele se mantenha ativado”, explica. Alexandre atua em parceria com
um clínico e uma nutricionista e prescreve quatro treinos semanais. “Antes
de treinar, a ‘máquina’ precisa estar regulada.” diz. Para fazer os treinos, é preciso ser aluno da Pelé Club ( 3167-3344), além do investimento nas aulas (R$ 1.200, por mês). O livro sobre o tema promete deixar o programa acessível a todos.


A VIDA COMEÇA AOS 40

EXTREME MAKE OVER
refazendo a silhueta dos sedentários.


Co-autor do livro "Em forma com seu bebê", o personal trainer José Alexandre Filho ( http://www.altaperformanceonline.com/ ) prepara outro lançamento (para 2009): "A vida começa aos 40", em que ele apresenta o programa que criou para essa faixa etária. "Tudo depende de estímulo. O programa muda a estrutura da célula" , avisa. Isso é conseguido por treinos de alta intensidade, que trabalham no limiar anaeróbio, com déficit de oxigênio. "Promovo esse estímulo para aumentar o metabolismo e para que ele se mantenha ativado", explica. Alexandre atua com um clínico(Dr. Thiago Volpi) e uma nutricionista(Dra. Jaqueline Bernardine) e prescreve quatro treinos semanais. "Antes de treinar, a 'máquina' precisa estar regulada. O treino de alta intensidade é para ter resulltado estético, o meu troco é a saúde" diz.E bota saúde nisso! Que o diga o voluntário que se submeteu ao programa para a realização do estudo, que prevê 16 semanas de treino. O empresário Daniel Santana Nunes, de 42 anos, mudou muito, "em tudo", segundo ele. "Não imaginava que seria possível, nunca tive essa forma física", confessa. Em quatro meses, ele perdeu muito peso, ganhou massa e as imagens falam mais do que mil palavras.